sexta-feira, 14 de setembro de 2012

HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA

                                               
                                                    HISTÓRIA DA FISIOTERAPIA:

Uma das formas de examinar o que caracteriza o objeto de trabalho de
uma profissão ou o objeto de estudo de uma área de conhecimento é mostrar de
que maneira, nos diferentes momentos da história da área ou profissão, ele tem sido
concebido, definido ou exercido. Sendo assim será abordada a história da
Fisioterapia na História Geral nos principais períodos: Antigüidade, Idade Média,
Renascimento e período da Industrialização.
Na Antigüidade, período compreendido entre 4.000 a.C. e 395 d.C. havia
uma forte preocupação com as pessoas que apresentavam as chamadas “diferenças
incomodas"; Havia uma preocupação em eliminar essas "diferenças incomodas"
através de recursos, técnicas, instrumentos e procedimentos. A princípio o uso da
ginástica era empregada somente com fins terapêuticos, ou seja, eram utilizados no
tratamento de disfunções orgânicas já instaladas.
Na idade média (período aproximadamente compreendido entre os
séculos IV e XV), foi um período onde ocorreu uma interrupção no avanço dos
estudos e da atuação na área da Saúde. O corpo humano passou, nesta época, em
decorrência de influência religiosa, a ser considerado algo inferior. Assim, o
exercício estava inibido em sua forma anterior de aplicação, a curativa, passou-se a
usá-lo para outros fins: a nobreza e o clero tinham objetivo e aumentar a potência
física, enquanto, para burgueses e lavradores os exercícios serviam cada vez mais,
unicamente como diversão.
No Renascimento (período compreendido pelos séculos XV e XVI), volta a
aparecer alguma preocupação com o corpo saudável. Nessa época nota-se uma
preocupação com o tratamento e os cuidados com o organismo lesado e também
com a manutenção das condições normais já existentes em organismos sãos.
Na época da industrialização, período historicamente compreendido pelos
séculos XVIII e XIX, volta o interesse pelas "diferenças incômodas". O novo sistema
maquinizado, otimizava a crescente produção industrial, onde a população oprimida
era submetida a exaustiva e excessivas jornadas de trabalho, as condições
alimentares e sanitárias eram precárias provocando novas doenças como as
epidemias de cólera, tuberculose pulmonar, alcoolismo e os acidentes do trabalho.
Surge então a preocupação das classes dominantes para não perder ou diminuir a
sua fonte de riqueza e bem estar gerados pela força de trabalho da classe
proletariada. O homem, nessa época, parece ter concentrado seus esforços na
descoberta de novos métodos de tratamento das doenças e de suas seqüelas.
Dessa forma a aplicação de recursos elétricos, térmicos e hídricos e a aplicação de
exercícios físicos sofreram uma evolução dirigida para o atendimento do indivíduo
doente.
Durante a 2º Guerra Mundial surgem as escolas de Cinesioterapia, para
tratar ou reabilitar os lesados, ou mutilados que necessitavam readquirir um mínimo
de condições para retornar a uma atividade social integrada e produtiva.
Segundo Botomé e Rebelatto (1999, p. 47), no final do século XX, a
Fisioterapia passa a fazer parte da chamada "Área da Saúde" e foi evoluindo no
decorrer da história, teve seus recursos e formas de atuação quase que voltadas
exclusivamente ao atendimento do indivíduo doente.

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